A CBTU Maceió atende a nove bairros da capital alagoana além de duas cidades da Região Metropolitana – Satuba e Rio Largo. Com tarifa de R$ 0,50, a Companhia é responsável pelo transporte de aproximadamente 11 mil passageiros por dia.

Desde 2010, investimentos no Sistema garantiram a aquisição de 08 VLT e a construção de novas estações em estilo moderno e totalmente acessíveis aos portadores de necessidades especiais.

CBTU Maceió

A maioria dos autores acredita que a história da ferrovia alagoana teve início em 1864 quando foram autorizados os estudos necessários à construção de uma via férrea que trilhasse pontos e bairros específicos para o desenvolvimento econômico e social da cidade de Maceió. Em 1866, por iniciativa do presidente da província, Graciliano Aristides do Prado Pimentel, foi elaborado em parceria com a Cia. Baiana de Navegação, o projeto para instalação de um serviço de “tramways” entre Maceió, Jaraguá e Trapiche da Barra.

Inaugurado em 25 de março de 1868, o primeiro ramal ferroviário de Alagoas ligava o histórico bairro de Jaraguá ao centro de Maceió, com outro ramal para o bairro do Trapiche da Barra. Como todo o serviço da época, eram pequenos bondes puxados por burros e trafegando sobre cinco quilômetros de trilhos de bitola métrica.

Depois de quase duas décadas os veículos de tração animal foram substituídos por de tração elétrica (Bondes). O novo meio de transporte atraía a curiosidade e atenção dos maceioenses, proporcionava lucros aos seus concessionários e, assim, favorecia que a opinião pública da Província lutasse para levar ramais para o interior.

Em 29 de maio de 1870, o presidente da Província, José Bento da Cunha Figueiredo Júnior, autorizava o engenheiro e empresário inglês Sr. Hugh Wilson, a construir uma estrada de ferro que, partindo da capital (Maceió), chegasse à vila de Imperatriz (União dos Palmares), seguindo o vale do Mundaú.

Essa estrada de ferro, ficou conhecida na época como “A ESTRADA DE FERRO DA PROVÍNCIA DAS ALAGOAS”. Wilson foi também o responsável pelo ramal Centro/Bebedouro, inaugurado em 19 de outubro de 1872, e tinha cinco quilômetros de extensão, bifurcando-se com o ramal do Trapiche (Companhia Baiana de Navegação), na rua do Livramento.

Em 12 de janeiro de 1876, foi fundada, com autorização do governo Imperial a “THE ALAGOAS BRAZILIAN CENTRAL RAILWAY COMPANY LIMITED”.

Foram feitos vários estudos com o propósito de construir uma linha férrea entre Maceió/Vila de Imperatriz, com bitola de 1,00 metro.

Vale salientar, que o Visconde de Sinimbu, então ministro da Agricultura do Império e grande entusiasta da implantação de caminhos ferroviários em sua Província natal, desde a época em que era radicado em Maceió, foi de inestimável importância, para a aprovação da construção da ferrovia.

As obras da construção da ferrovia, começaram em 15 de março de 1882, e tinham 88 Km de trilhos até a vila de Imperatriz (atual União dos Palmares). Os trilhos seguiriam pelo vale do Mundaú, saindo do centro de Maceió (Estação Central).

Toda a obra foi concluída em 1884 e sua inauguração ocorreu no dia 03 de dezembro do mesmo ano. Logo depois, foi cogitado estender essa ferrovia até Lage do Canhoto (São José da Lage), e a construção dos ramais para Assembleia (atual Viçosa) e Camaragibe. Só o ramal para Assembleia foi construído e foi inaugurado para tráfego em 1891.

Com o prolongamento até São José da Lage, construído e funcionando em 1894, era questão de tempo, a extensão da linha e a ligação com a ESTRADA DE FERRO CENTRAL DE PERNAMBUCO (Ramal Glicério), que foi inaugurado em 13 de maio de 1894.

Esse prolongamento, favoreceu principalmente o Estado de Pernambuco, em detrimento dos interesses de Alagoas, que desejava que esse encontro ocorresse a doze quilômetros da estação de Canhotinho.

Com o movimento dos trens sobre os trilhos, as cidades ferroviárias das Alagoas ganharam força. O comércio deu um grande impulso e a arrecadação aumentou consideravelmente. O prolongamento do ramal de Viçosa, foi construído no início do século XX, passando por Palmeira dos Índios até Porto Real do Colégio.

No entanto, as duas outras grandes ferrovias que estavam programadas, uma para Pilar, São Miguel dos Campos e Anadia e a outra para o norte do Estado Camaragibe e Porto Calvo, não seriam mais construídas, causando sérios prejuízos para estas cidades, e para o próprio Estado, pois essas cidades possuíam grandes populações e áreas férteis e produtivas.

Com o fim do Império, o governo republicano decretou o fim da “Alagoas Railway Company Limited”, determinando sua absorção pela “GREAT WESTERN”, empresa também britânica, que passou a deter o monopólio do transporte ferroviário na região nordestina, até sua absorção, já no século XX, pela Rede Ferroviária do Nordeste (RFN).

Em 1957 foi criada a Rede Ferroviária Federal (RFFSA), dando caráter empresarial à atividade ferroviária. Nesta época, o fenômeno da urbanização assume dimensões tais, que os trechos mais urbanos das ferrovias vão sendo transformados em sistemas de transporte de passageiros.

Depois de quase 30 anos, precisamente em 22 fevereiro de 1984, os serviços de transporte ferroviário urbano foram separados da RFFSA, criou-se então a Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU com a missão de planejar, realizar estudos, projetos, implantar e construir o transporte de passageiros. Já o gerenciamento do transporte de carga sobre trilhos ficou sob a responsabilidade da RFFSA. A separação entre a carga e passageiros urbanos teve por finalidade dar tratamentos diferentes a atividades que, embora ferroviárias, apresentavam natureza completamente opostas no ponto de vista empresarial.



A CBTU se transformou em uma empresa subsidiária da RFFSA e a partir de 1988, através da Superintendência de Trens do Recife, absorveu os trens de subúrbio da RFFSA em Maceió (AL), João Pessoa (PB), Natal (RN) e Recife (PE).

Só em janeiro de 1995, os trens de subúrbio de Maceió, João Pessoa e Natal foram desvinculados da Superintendência do Recife e passaram a ser subordinados diretamente à Administração Central da CBTU, no Rio de Janeiro.

Desde seu desmembramento, a Superintendência de Maceió vem envidando esforços para melhorar a qualidade do transporte sobre trilhos na Grande Maceió, principalmente pelo caráter social do modal.

CBTU Maceió Concurso

Para informações sobre concursos em aberto, vagas disponíveis, remunerações e datas de prova acesse o site.

CBTU Maceió Sistemas

Com 32 km de extensão, o Sistema Maceió tem 9 estações, 3 paradas, 2 paradas experimentais e transporta, em média, cerca de 11 mil passageiros/dia. De segunda a sexta-feira, são feitas 16 viagens por dia e 6 viagens aos sábados, não havendo operação no domingo. Não possui terminais de integração. Sua velocidade média é 26,7 km/h e o custo da tarifa R$ 0,50.

CBTU Maceió Cultural

Trem do Forró
Circula no mês de junho, saindo da Estação Maceió, indo até Rio Largo. Retornando, Faz duas paradas estratégicas: Uma no município de Satuba, outra no Bairro de Bebedouro, onde os participantes podem dançar e se divertir ao som de muito forró e baião. No interior dos vagões, os participantes também se divertem com as bandas de forró pé-de-serra. O objetivo é dar à população local e aos turistas, a alternativa de aproveitar as festas juninas em Maceió, através de um belo e divertido passeio de trem. Seu público-alvo são funcionários da CBTU, moradores de Maceió, Satuba, Rio largo e turistas de outros estados.

Trem da Galera

Durante o Campeonato Brasileiro da 2ª divisão, quando há algum time alagoano participando, o trem funciona, em horário especial, trazendo torcedores de Rio Largo e Satuba, que não poderiam ir ao estádio, por conta do preço da passagem, que no ônibus custa caro e não compensa. O público-alvo são os torcedores dos municípios de Rio Largo e Satuba.

Trem da Criança
Circula no mês de outubro, com passeios diários para crianças das escolas públicas e particulares. O objetivo é conquistar os passageiros do futuro. O público-alvo são os alunos de escolas públicas e particulares

Natal dos Lindeiros
Durante o mês de dezembro, sempre em uma datas que antecede o natal, é feita uma distribuição de brinquedos para as crianças que moram em regiões próximas à linha férrea. Os brinquedos são doados pelos próprios funcionários da CBTU, através de uma campanha interna. O objetivo é manter o bom relacionamento com as comunidades lindeiras, além de conquistar os passageiros do futuro. O público-alvo são as comunidades carentes, localizadas nas proximidades da linha. Ainda dentro do espírito do Natal dos lindeiros, são distribuídas cestas básicas, através de produtos arrecadados no evento chamado “Substation”, que acontece na noite de natal. Ano passado, foram distribuídos mil e 500 quilos de alimentos, entre 150 famílias carentes, escolhidas pelas associações comunitárias das comunidades onde vivem.

CBTU Maceió Projetos Sociais

Trem do Sururu
Tradicional e necessário à população ribeirinha, o Trem é o principal meio de transporte para as catadoras de sururu da Região Metropolitana de Maceió. Com o percurso que margeia boa parte da Lagoa Mundaú, as duas viagens diárias no antigo Trem de Ferro são mantidas para possibilitar o transporte das marisqueiras e seus baldes de sururu.
Além das marisqueiras, esse trem com função social possibilita ainda a locomoção da população de baixa renda que frequenta o Mercado da Produção e precisa transportar volumes consideráveis que não são permitidos nas viagens do VLT e ônibus em virtude do conforto dos demais usuários.

VLT, criança como você
A CBTU Maceió realiza em outubro o projeto “VLT, criança como você” onde são disponibilizadas gratuitamente para escolas públicas e instituições filantrópicas passeios de trem destinados ao público infantil.
O objetivo é atrair a atenção de crianças e pais para conhecer e divulgar o modal ferroviário.

Campanha para redução de copos descartáveis
A CBTU Maceió promove sensibilização interna visando à redução do uso de copos descartáveis na instituição. Para isso, houve a substituição dos antigos copos descartáveis por canecas de aço de uso individual distribuídas entre os funcionários.

CBTU Maceió Trabalhe Conosco

Para aqueles que almejam trabalhar em uma empresa que preza por realizar serviços da mais alta qualidade, e que zela por seus colaboradores e profissionalismo sempre, estes profissionais devem trabalhar na CBTU Maceió, acesse o site para enviar seu currículo.

Outras informações e site