Hospitais de Maceió são notificados por descarte irregular de lixo

Os hospitais Sanatório, localizado no bairro do Pinheiro, e do Açúcar, no Farol, foram notificados pela Secretaria de Limpeza Urbana (Slum) e autuados pela Secretaria Municipal de Patrimônio ao Meio Ambiente (SEMPMA). Os dois hospitais estavam armazenando lixo hospitalar com o lixo comum, o que é irregular.

De acordo com o assessoria de comunicação da Slum, no Hospital Sanatório o lixo hospitalar estava misturado ao lixo comum e armazenado a céu aberto. Já no Hospital do Açúcar, há presença de chorume, contaminando o lençol freático. Chorume é uma substância líquida resultante do processo de putrefação (apodrecimento) de matérias orgânicas. Isso significa que o lixo não é recolhido do local há alguns dias. Além dos hospitais, as empresas que recolhem o lixo comum também serão notificadas.

Ainda segundo informações repassadas pela assessoria, os hospitais na cidade de Maceió não possuem licença ambiental, o que é fundamental para o seu funcionamento. O prazo dado pela Slum para a remoção do lixo é de 48 horas, já para a regularização da licença ambiental e para a retirada do chorume, a SEMPMA deu um prazo de cinco dias.



Segundo o secretário da SEMPMA, Rafael Wong, outros hospitais serão fiscalizados, além de clínicas veterinárias e odontológicas. “Quem tiver denúncia pode ligar para 3315-4735 ou 4736. Nós vamos intensificar as fiscalizações para que eles funcionem de acordo com a lei”, afirma.

Caso os hospitais de Maceió (Estado de AL) não se regularizem, eles pagam multa e podem até perder o direito de armazenar o lixo no local.

A reportagem entrou em contado com os dois hospitais, mas apenas a assessoria de comunicação do Hospital do Açúcar nos deu retorno. Sobre o armazenamento do lixo, a assessoria afirma que os fiscais da Prefeitura encontraram apenas uma luva no lixo comum, que deveria ser descartada no lixo hospitalar. Sobre a ausência de licença ambiental, a assessoria informou que o pedido de renovação foi feito em agosto do ano passado e que ainda espera uma resposta da SEMPMA.

Fonte: G1





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